'Sofri toda sorte de sabotagem', diz Dilma à imprensa estrangeira"
BC Brasil - BBC Brasil - sexta-feira, 13 de maio de 2016
“Nós, há 15 meses aproximadamente, sofremos toda sorte de sabotagem na tentativa de governar”, afirmou.
“Estávamos enfrentando uma crise e precisávamos de tomar medidas que deviam ser aprovadas pelo Congresso.
Também nesta sexta-feira, o novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, não descartou a possibilidade de criação de novos impostos, ainda que temporários, e disse que não vai retirar a proposta enviada por Dilma ao Congresso de recriação da CPMF.
Em ofensiva na imprensa estrangeira contra sua possível cassação definitiva, a presidente afastada Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira que seu governo sofreu “toda sorte de sabotagem” como forma de viabilizar sua queda.
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Dilma Rousseff |
Em coletiva com jornalistas de veículos estrangeiros no Palácio do Alvorada no dia seguinte a seu afastamento, a petista disse que as elites do país usaram o impeachment como meio de implementar um programa de governo que não teria apoio das urnas, liberal na economia e conservador em outras áreas, como cultural e social.
Dilma argumentou que seu governo propôs medidas para tirar o país da crise, mas que elas não foram aprovadas no Congresso.
“Nós, há 15 meses aproximadamente, sofremos toda sorte de sabotagem na tentativa de governar”, afirmou.
“Estávamos enfrentando uma crise e precisávamos de tomar medidas que deviam ser aprovadas pelo Congresso.
Sistematicamente, todas as saídas propostas no sentido de sair da crise foram ou invalidadas, bloqueadas, ou aceitas só parcialmente.”
Também nesta sexta-feira, o novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, não descartou a possibilidade de criação de novos impostos, ainda que temporários, e disse que não vai retirar a proposta enviada por Dilma ao Congresso de recriação da CPMF.
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